Mentoria em Cinematografia

por Carlos Ebert, ABC

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O que é ?

Alguém disse certa vez que o Cinema é a segunda atividade humana com a logística mais complexa, perdendo apenas para as operações militares de conquista. Pode parecer exagero, mas não é. A começar pelas condições meteorológicas, captar imagens em movimento exige conhecimento apurado e análise de dados de inúmeros campos do conhecimento e da atividade humana.

Assim, o cinematógrafo tende a não ser um especialista. Ao contrário, ele deve ser um compreensivista, com um bom trânsito entre áreas variadas como Matemática, Física, Estética, História da Arte, Psicologia etc.  Mais do que uma formação, isso vai depender de uma vocação. Uma vocação “renascentista” por assim dizer.

É um curso?

Não, não são aulas. São encontros que podem ser tanto presenciais quanto virtuais, seguindo um roteiro livre, mas com pontos de partida determinados. Será a partir deles que os temas irão se encadeando, tanto por atração quanto por complementariedade, se alternando de forma orgânica. Por exemplo: Em um encontro podemos tratar da composição do quadro; no seguinte, da movimentação da câmera e, no próximo, dos eixos de luz e da relação de contraste. Os participantes podem (e devem), trazer problemas ou questões práticas que estejam enfrentando em seus projetos para o espaço do encontro. Elementos técnicos (câmeras, luzes, travelings etc) estarão presentes e à disposição para pequenas demonstrações práticas do que está sendo tratado. Teoria e prática juntas e ao mesmo tempo.

Temas

Em ordem de chegada e de complexidade no processo de cinematografar, tudo começará com a luz, sua natureza e suas interações com a matéria – animada e inanimada – presentes no set, e irá terminar com a exibição do material captado, com seus requisitos mínimos para cada mídia de exibição. Atenção especial será dada a transposição do escrito no roteiro para o que será visto nas telas.

Nossos “grandes temas” serão:

Luz – natureza, composição, interações com a matéria, fontes, modulação, medição;

Quadro – formatos, números na Natureza, regras de composição, encadeamentos;

Iluminação – eixos, espectros, intensidades, sensibilidade, relação de contraste etc;

Movimentação – suportes, maleabilidade, necessidade na narrativa etc;

Continuidade – tamanho, sentido, velocidade, respeitar ou contrariar as convenções;

Referências – analogias formais, na natureza, anedóticas, outras artes visuais;

Imagens têm mais níveis de leitura que palavras. Suas associações evocam inúmeras sensações e sentimentos nos espectadores. Construir,  manipular e associar imagens requer conhecimento e informação de uma vasta gama de saberes. A proposta dessa mentoria é ampliar esse conhecimento e pô-lo em prática no storytelling.

Anexos

mentor | n. m.

men·tor |ô|

(latim Mentor, -oris, do grego Méntor, antropónimo [amigo e conselheiro de Ulisses na Odisseia])

nome masculino

  1. Pessoa que, pela sua sabedoria ou experiência, ajuda outra como guia ou conselheiro.
  2. Pessoa que inspira outras.

“mentor”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/mentor [consultado em 27-12-2022].

FORMATO

8h – 4 sessões de 2 horas

HORÁRIO

A combinar com o Mentor

INVESTIMENTO

Por  R$1.200,00 ou 6x R$ 200,00 sem juros ou em mais parcelas conforme seu cartão de crédito 

MATRÍCULAS

CERTIFICADO

NETWORKING

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O mentor Carlos Ebert, ABC  

 Fotógrafo, Cinematógrafo, Professor de Cinematografia. Mais de 70 títulos como diretor de fotografia no IMDb. Fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Cinematografia, Professor visitante na ECA – USP, na Pós-graduação em documentário da FGV/ SP, professor e palestrante na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Professor de cinematografia no B_arco e na ABC Cursos de Cinema. Ministrou oficinas de cinematografia na SPcine, Criador do conteúdo em cinematografia para o Mestrado em Processos Criativos e Gestão da Indústria Cinematográfica da FAAP.