Qualidade na Cinematografia

por Carlos Ebert, ABC

 Você já grava imagens em movimento, mas o resultado fica aquém das suas expectativas. Quais seriam os conhecimentos e as práticas que poderiam levar o  seu trabalho como cinematógrafo a um nível de qualidade superior?

Esse curso trata de cinco tópicos que, se entendidos e colocados em prática, podem mudar a qualidade das suas imagens. São eles:

– Definição e resolução espacial:  Aproximar a nitidez das imagens captadas daquelas percebidas pelo olhar

– Latitude (dynamic range) ou quantidade de níveis de luminância (brilho), que a sua imagem deve apresentar  para reproduzir todas as nuances de luz e contraste presentes na cena

– Extensão do espaço de cor:  Aproximar as cores captadas em tonalidade e saturação daquelas percebidas pelo olhar, e poder manipula-las de forma expressiva para adequá-las à narrativa audiovisual da história que está sendo contada

– Ajustes na resolução temporal das imagens (cadência ou quadros por segundo), para apresentar todos os detalhes dos movimentos presentes na cena

– Escolha do CODEC de captação que garanta na gravação da informação, que os diferenciais de qualidade obtidos nos itens anteriores sejam registrados corretamente e com o mínimo de perda.
 

As aulas são gravadas e postas à disposição por 48h, para quem perdê-las.

 QUALIDADE NA CINEMATOGRAFIA  
1Olhar e Ver para gravar. Por um olhar informado e descondicionado para a cinematografia. O repertório do cinematografo. 2
    
2Acuidade visual e resolução espacial. Função de transferência de modulação (MTF) 2
    
3Da Cena ao Sensor através da objetiva. Montagem do sinal de vídeo e digitalização 2
    
4O Contraste como principal diferencial na visão. Contraste e resolução espacial 2
    
5Reproduzindo o Contraste da cena na Latitude da câmera. Resolução radiométrica e profundidade de bit 2
    
6Cor: aditiva  (luz) e subtrativa  (pigmento). Espaço de cor da visão humana e espaços de cor dos formatos de imagem digital 2
    
7Resolução temporal: fps (quadros por segundo) na captura e na reprodução das imagens cinematográficas digitais 2
    
8RAW x CODECS. Compressão (descarte de redundância) DCT e wavelets 2
    
9Revisão, perguntas e respostas, resolução de dúvidas, encerramento. 2
  horas do curso18

FORMATO

Online ao Vivo 18h – 9 sessões de 2 hs

 

HORÁRIO

Terças e Quintas das 19:00h às 21:00h

INÍCIO

Registre seu interesse e lhe avisaremos do iníico do curso

INVESTIMENTO

De R$1287,00 por R$900,00 por tempo limitado ou 3 x R$ 300,00 sem juros ou em mais parcelas conforme seu cartão de crédito

CERTIFICADO

NETWORKING

Carlos Ebert, ABC

Diretor de Fotografia

Estudou Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Cinema na Escola Superior de Cinema São Luiz, em São Paulo. É Diretor e Fotógrafo de Cinema, Televisão e Publicidade.

No final dos anos 60, participou do cinema marginal e foi câmera e diretor de fotografia de um dos filmes mais significativos do movimento, “O Bandido da Luz Vermelha” de Rogério Sganzerla. Também dirigiu “República da Traição” e fez a fotografia do “O Rei da Vela” de José Celso Martinez Corrêa e Noilton Nunes, e “Fé” de Ricardo Dias. Para a televisão trabalhou em “O Povo Brasileiro”, ganhador do Grande Prêmio Cinema Brasil de TV em 2001.

Em 2003 recebeu o prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Gramado pelo curta-metragem “Carolina”, de Jeferson De. Trabalhou nos documentários “Dia da Graça” de Thiago Mendonça e Maira Buller, “Do Luto à Luta” de Evaldo Mocarzel, e “Vlado – 30 Anos Depois” de João Batista de Andrade. Em 2007, fez a direção de fotografia do filme “A Ilha do Terrível Rapaterra” de Ariane Porto e em 2008 do documentário “Um Homem de Moral” de Ricardo Dias. Mais recentemente fotografou as séries “O Colorido Mundo de Dalton” e  “Superfamília”, além do longa “Passagem Secreta” de Rodrigo Grota.

Vem se dedicando ao ensino da cinematografia, nos últimos 15 anos, tendo lecionado na Academia Internacional de Cinema SP, na Pós graduação em documentário da FGV, ECA-USP e em cursos livres na Quanta SP.