A Dualidade na Carreira do Diretor de Fotografia - post

Dualidade na Carreira do Diretor de Fotografia

Existe uma dualidade patente na formação profissional do(a) Diretor(a) de Fotografia. Considerando a Cinematografia uma Arte Visual, seus produtos são eminentemente estéticos, porém a produção é feita dentro de um contexto tecnológico. Esse paradoxo entre a arte e a tecnologia exige uma formação ampla e equilibrada. 

Enquanto a formação artística requer estudos da História da Arte, Pintura, Fotografia e Cinema, o(a) Diretor(a) de Fotografia também precisa dominar a Física da Luz, Geometria da Iluminação, Câmera Cinematográfica e processos analógicos e digitais. 

O desequilíbrio na formação pode gerar consequências graves na carreira. A capacidade de conceber planos, texturas e iluminação está intrinsecamente ligada à formação artística, mas sem o conhecimento técnico necessário para ajustar os parâmetros da câmera, elaborar workflows digitais e compreender a ciência da Cor, a qualidade final do projeto audiovisual pode ser comprometida. É fundamental que o(a) Diretor(a) de Fotografia tenha habilidades tanto artísticas quanto técnicas. 

No entanto se o(a) profissional tiver somente uma formação tecnológica, pode deixar a desejar sua participação no desenho do look final do projeto e não entender as aspirações estéticas da direção e da produção e ser classificado como um simples “nerd” nas entrevistas de contratação ou na condução dos sets de filmagem. 

Para tal, há anos, venho desenhando e aperfeiçoando os cursos abaixo, nos quais disserto sobre esses temas e aconselho vocês a considerarem em sua formação.  

Essa matéria também foi apresentada e discutida em minha MasterClass abaixo.

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